Otimizando o plano de sortimentos: 5 desafios que todas as marcas enfrentam

Uma boa otimização do plano de sortimentos depende fortemente de dados precisos e confiáveis, incluindo insights de mercado, tendências de consumo e dados históricos de vendas.

Sem acesso a essas informações cruciais, muitas vezes, as empresas tomam decisões no escuro e acabam tendo que atuar com uma abordagem reativa, de combate a incêndios, ao invés de poderem atuar com planejamentos e execuções proativos. Obter e analisar dados confiáveis é essencial para tomadas de decisões informadas, alinhadas às demandas do mercado e às preferências dos consumidores.

Outra questão importante é que a otimização envolve reunir centenas ou até milhares de pontos de dados, como números de vendas, imagens visuais de produtos e projeções financeiras. Planejadores, merchandisers e compradores precisam trabalhar juntos, acessando e compreendendo esses dados para assim criarem planos financeiramente sólidos.

No entanto, gerenciar grandes volumes de dados e garantir que todas as equipes possam acessá-los em tempo real pode ser um desafio intimidante. A falha na orquestração eficiente desses pontos de dados pode levar a informações incompletas e tomadas de decisões baseadas em instinto, ao invés de insights orientados por dados e resultados.

Poder visualizar e avaliar dados financeiros, assim como elementos criativos e imagens, é crucial para decisões ótimas de sortimento. Entretanto, muitos varejistas enfrentam o problema de ter dados dispersos em vários sistemas offline, em diferentes formatos.

Diante disso, as equipes de planejamento global, range planning, merchandising, compras, design e desenvolvimento de produtos acabam criando sistemas offline exclusivos para completar sua parte do quebra-cabeça, o que contribui para as decisões de otimização do plano de sortimentos. Um tempo significativo é gasto tentando reunir os conjuntos de dados necessários, resultando em atrasos e informações desatualizadas. O problema é que o uso de dados desatualizados ou irrelevantes pode levar a tomadas de decisões ruins e perdas de oportunidades no mercado.

Equipes multifuncionais frequentemente trabalham em diferentes locais e fusos horários. Quando a comunicação está dispersa entre várias plataformas, incluindo e-mails, reuniões virtuais, chats e ferramentas de gerenciamento de projetos, colaborar e fornecer feedback de forma efetiva torna-se um desafio significativo.

Infelizmente, feedbacks importantes podem se perder no caos, prejudicando o processo de planejamento de sortimento e merchandising, resultando em tomadas de decisões menos eficientes.

No acelerado mundo do varejo, agilidade e velocidade são essenciais para capitalizar as tendências emergentes, aproveitando as oportunidades de mercado. No entanto, a mudança para uma forma de trabalho mais ágil pode ser complexa para muitos profissionais.

Frequentemente, a cultura e a mentalidade organizacionais precisam passar por transformações para promover agilidade e capacidade de resposta. Dessa forma, fornecer ferramentas e processos fáceis de usar e que incentivem o trabalho ágil podem ajudar os varejistas a superar hábitos enraizados e acelerar seus processos de otimização.

Agora que revisamos os 5 desafios comuns que todas as marcas e varejistas enfrentam, fica claro que ações como estabelecer e consolidar dados confiáveis e em tempo real fazem parte de um bom plano. Não só isso, mas, construir uma colaboração verdadeira e promover agilidade são essenciais para planejar sortimentos lucrativos que ressoam nos consumidores e impulsionam o sucesso dos negócios.

Mas fique tranquilo. A boa notícia é que realizar esse processo, de forma adequada e inteligente, não é impossível! Ao encarar esses desafios de frente e adotar práticas e ferramentas de otimização de plano de sortimentos, as marcas e os varejistas conseguem não apenas prever, mas sim criar o futuro, usando dados confiáveis e tecnologia.